LUZ NO VAZIO
Jose M. Raposo
Este soneto que para ti faço,
Com esse nada do qual criados fomos,
- Afinal, neste mundo nada somos -
Que seja a luz no vazio do teu espaço.
Com esse nada do qual criados fomos,
- Afinal, neste mundo nada somos -
Que seja a luz no vazio do teu espaço.
Que o eco do teu grito sufocado,
Seja o sopro de vida p’ra tua alma!
Que finda a tempestade, venha calma
E seja teu espírito iluminado.
Seja o sopro de vida p’ra tua alma!
Que finda a tempestade, venha calma
E seja teu espírito iluminado.
Que não haja lugar para o desprezo
E quando levantares teu machado,
Dês o golpe e que te saias ileso.
E quando levantares teu machado,
Dês o golpe e que te saias ileso.
Se por ondas for teu barco tragado,
Tu não fiques entre os destroços preso
E nunca sejas tu o desprezado!
Tu não fiques entre os destroços preso
E nunca sejas tu o desprezado!
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