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segunda-feira, 8 de outubro de 2012

NON, JE REGRETTE RIEN - Jose M. Raposo

  
 
 Amigos,
 
mais uma crônica publicada no jornal
 "Tribuna Portuguesa".
Acessem o link abaixo para sua leitura. 
 

janeiro/2008

COMIA-TE TODA - José M. Raposo


COMI-TE TODA!

José M. Raposo 

Em travessa de prata, numa mesa,
Juntamente com outros cozinhados
Abundantes e bem confeccionados,
Eras para todos uma surpresa.

Não ficavas atrás dessa francesa,
Que é por cozinheiros afamados,
Servida em restaurantes requintados,
Como em lautos jantares da nobreza.

No entanto, ainda estava na incerteza
Se te poderia comer ou não...
Porém, foi tão grande a minha franqueza...

Resolvi provar-te... Gostei! E então
Comi-te toda! Fiz uma esperteza!
Que ainda agora sofro a indigestão.



DOR DO DESPREZO - José M. Raposo


DOR DO DESPREZO


Jose M. Raposo


Saudade, raiva e amor,
Por vezes tão misturados,
Outras, porém, afastados...
E é daí que vem a dor.


Quantas vezes, abandonados,
Uma alma e um coração,
Pela mente e p’lá razão
Não se sentem enganados?!


Entre todos sentimentos
Que tolhem os pensamentos
E carregam maior peso,


Não é a dor da saudade,
Nem da raiva, é verdade,
Mas, sim, d’alguém, o desprezo.

MÁGICAS MÃOS E ASAS CORTADAS - José M. Raposo



MÁGICAS MÃOS


                A Hélio Beirão



Mágicas mãos ao acariciar
O corpo sinuoso de uma dama,
Fazem-na suspirar e arder em chama,
De prazer gemer e de dor chorar.

Abraçando-se a ela, com fervor,
Arranca-lhe da alma, melodias,
Fazendo das tristezas, alegrias,
Dando à vida mais luz e mais calor.

Fundidas, duas almas, numa só,
Unidas no bater dum coração,
Lamentam a dor que a saudade encerra.

Dedilhando as cordas de dó a dó,
A maestria do amigo Hélio Beirão,
Dá luz e vida à viola da terra.






ASAS CORTADAS



O meu amor, certa vez, me jurou
Que me deixaria sempre à vontade.
Mas, no mesmo dia ela me cortou
As asas e tirou-me a liberdade.


Minhas penas, outra vez, crescerão.
De novo sei que voar poderei.
Por menos comida que haja no chão,
Jamais, noutro lugar, eu pousarei.


Minha sede ela sempre há de matar,
Na altura que sedento eu estiver
Ou quando lágrimas eu vir rolar,


Vindas do belo olhar dessa mulher.
E haverei sempre de me contentar
Com o pouco ou muito que ela me der.

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