A ROSA E O ORVALHO
José M. Raposo
O dia amanheceu, o sol rompeu
Nevoeiro espesso da madrugada.
A rosa entristecida e perfumada,
Límpidas gotas de orvalho sorveu.
Ficou mais colorida e mais viçosa,
Por ter morto a triste sequidão
Que trazia na alma e no coração.
Reviveu e parecia outra rosa!
Ao sorver cristalinas gotas d’água,
Deitou fim ao desgosto e à sua mágoa,
Sentindo-se mais bonita e amada.
E no momento que o orvalho a beijou,
A cor das pétalas até mudou
E de branca se tornou encarnada.
ROSA NEGRA
José M. Raposo
O dia amanheceu, o sol rompeu
Nevoeiro espesso da madrugada.
A rosa entristecida e perfumada,
Límpidas gotas de orvalho sorveu.
Ficou mais colorida e mais viçosa,
Por ter morto a triste sequidão
Que trazia na alma e no coração.
Reviveu e parecia outra rosa!
Ao sorver cristalinas gotas d’água,
Deitou fim ao desgosto e à sua mágoa,
Sentindo-se mais bonita e amada.
E no momento que o orvalho a beijou,
A cor das pétalas até mudou
E de branca se tornou encarnada.
ROSA NEGRA
José M. Raposo
Essa rosa negra que dilacera
O teu peito e tua alma, enraizada,
Necessita, talvez, ser enxertada
E terá outra cor na primavera.
E quem sabe se ela for transplantada,
Voltará a ser como dantes era?
Ou será que está pelo inverno à espera
P’ra que de novo possa ser podada?
Será que necessita de mais água,
Remover as ervas, dar-lhe carinhos,
Verter nela tuas lágrimas de mágoa?
Mas, tem cuidado com os seus espinhos!
Ou será que lhe falta o teu amor
E sente, como tu, a mesma dor?
Essa rosa negra que dilacera
O teu peito e tua alma, enraizada,
Necessita, talvez, ser enxertada
E terá outra cor na primavera.
E quem sabe se ela for transplantada,
Voltará a ser como dantes era?
Ou será que está pelo inverno à espera
P’ra que de novo possa ser podada?
Será que necessita de mais água,
Remover as ervas, dar-lhe carinhos,
Verter nela tuas lágrimas de mágoa?
Mas, tem cuidado com os seus espinhos!
Ou será que lhe falta o teu amor
E sente, como tu, a mesma dor?
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