DELÍRIO
Jose M. Raposo
Escravo, esquece de teu amo, a filha!
Não queiras, dela, ser o seu senhor,
Porque isso só te pode causar dor
Se ela, de teu amor, não compartilha.
Não queiras, dela, ser o seu senhor,
Porque isso só te pode causar dor
Se ela, de teu amor, não compartilha.
Essas rosas, nos prados descuidadas,
Ainda não sabem o que é sentir ciúme...
Mas, são elas que trazem o perfume
Daquelas sorridentes madrugadas
Ainda não sabem o que é sentir ciúme...
Mas, são elas que trazem o perfume
Daquelas sorridentes madrugadas
Em que o sol, ao despontar escaldante,
Traz a força e o delírio para o amante,
Aparecendo como que à socapa.
Traz a força e o delírio para o amante,
Aparecendo como que à socapa.
É assim, também, muitas vezes o amor,
Que, como o sol, perde a luz e o calor
Mesmo quando menor nuvem o tapa.
Que, como o sol, perde a luz e o calor
Mesmo quando menor nuvem o tapa.
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