DESPI A ALMA
José M. Raposo
Despi a alma...
Do manto da saudade
E das lágrimas que já não choro.
Já não sei mais onde estou,
Nem tampouco onde moro.
Despi a alma...
Do véu estrelado da monótona noite
E da fria madrugada.
Despi a alma...
Da invisível, transparente mantilha
Da solidão que me cobre.
Despi a alma
Sem me teres pedido,
Das memórias
E do que havia me esquecido.Estou sem rumo,Não tenho lema...
Veste-a com a ternura
Das palavras de um poema.
Do manto da saudade
E das lágrimas que já não choro.
Já não sei mais onde estou,
Nem tampouco onde moro.
Despi a alma...
Do véu estrelado da monótona noite
E da fria madrugada.
Despi a alma...
Da invisível, transparente mantilha
Da solidão que me cobre.
Despi a alma
Sem me teres pedido,
Das memórias
E do que havia me esquecido.Estou sem rumo,Não tenho lema...
Veste-a com a ternura
Das palavras de um poema.
Publicado no livro
"Despi a alma no cais da solidão"
"Despi a alma no cais da solidão"
CAIS DA SOLIDÃO
Jose M Raposo
Com o azul do mar
escrevi na branca espuma
palavras de sonho.
Pensamentos absortos...
Tripulantes de uma barca sem leme,
onde navega o vazio da gabagem da saudade.
Agulha louca de uma bússola desnorteada.
Azimute perdido de rotas imaginárias
em cartas não existentes.
Na eesperança que uma mão amiga
as viesse arrebatar ao suplício das vagas...
Essas palavras que atirei ao mar
Chegaram a esse cais (des)governado pela solidão,
transformadas em murmúrios e poemas!
escrevi na branca espuma
palavras de sonho.
Pensamentos absortos...
Tripulantes de uma barca sem leme,
onde navega o vazio da gabagem da saudade.
Agulha louca de uma bússola desnorteada.
Azimute perdido de rotas imaginárias
em cartas não existentes.
Na eesperança que uma mão amiga
as viesse arrebatar ao suplício das vagas...
Essas palavras que atirei ao mar
Chegaram a esse cais (des)governado pela solidão,
transformadas em murmúrios e poemas!
Publicado no livro
"Despi a alma no cais da solidão"
"Despi a alma no cais da solidão"
O PROBLEMA NÃO É MEU
Jose M Raposo
Toda a palavra que escrevo
É a mais pura realidade,
Pois, não quero, nem me atrevo
A contar meia verdade.
Se alguém não acreditar,
Por ser um direito seu,
Eu não me vou preocupar...
O problema não é meu!
Por ser um direito seu,
Eu não me vou preocupar...
O problema não é meu!
Continuarei a escrever,
Continuarei a falar
E quem quiser compreender
Continuarei a falar
E quem quiser compreender
Decerto irá me escutar...
E aquele que não entender,
Pode outra vez perguntar!
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